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Smartphone Porsche Design P'9981 BlackBerry é anunciado oficialmente


Porsche Design P'9981 é o nome do BlackBerry desenhado pela Porsche Design em colaboração com a RIM, que a fabricante de telemóveis classifica como "o primeiro smartphone de luxo da marca".

Segundo a empresa, a diferença não está só no design "assinado" mas também na engenharia e performance do smartphone que assegura a integração de um processador de 1,2 GHz, Wi-Fi, câmara de 5 megapixéis (com geo-tagging) e captação de vídeo HD (720p).

BlackBerry Porsche Design P'9981

A designada "seleção exclusiva de materiais" inclui uma moldura em aço inoxidável forjado, capa traseira em couro e teclado QWERTY "esculpido", mas a personalização devida à Porsche vai para além do hardware.

Porsche Design P'9981

O equipamento apresenta um interface de utilizador exclusivo e uma aplicação de realidade aumentada da Wikitude World Browser, especialmente desenvolvida para o efeito. Inclui ainda códigos que ajudam a encontrar outros utilizadores do mesmo modelo de telefone.

Entre as restantes características a merecer destaque inclui-se o ecrã tátil capacitivo de 2,8 polegadas, com uma resolução VGA (640x480 pixéis), uma memória interna de 8 GB, que pode ser expandida com cartões microSD até 32 GB, ligação Wi-Fi e suporte a tecnologia NFC (Near Field Communications).

O modelo vem equipado com o sistema operativo BlackBerry 7, que inclui o browserde nova geração da marca, tecnologia Liquid Graphics, para uma experiência de resposta ao toque com gráficos mais rápidos e fluídos.

Porsche Design P'9981

O smartphone estará disponível em mercados selecionados até o final deste ano. Seu preço não foi revelado, mas rumores indicam que o modelo pode custar aproximadamente US$ 2.000.

Mac mini 2010 é muito mais que um computador


Esta resenha foi escrita dias antes do lançamento do Mac mini 2011, infelizmente. Ainda assim, esse pequeno tem algo que seu irmão mais novo não possui: o drive para CD e DVD. Se você ainda precisa do leitor ótico e não quer ficar comprando periféricos, saiba que o Mac mini 2010 ainda dá pro gasto e é pau para toda obra.
Antes de mais nada, cabe aqui explicar o que é o Mac mini. Muita gente se impressiona quando vê a caixinha do lado do monitor e pergunta “só isso é o computador todo?”. O Mac mini é um computador Apple feito principalmente para quem nunca teve um computador da maçã. Ele é um modelo econômico, vendido justamente para que o usuário de PC possa comprar e sair usando tudo o que já tem, como monitor, mouse e teclado, já que dentro da caixa só vem ele, a CPU.
Mac mini 2010 (Foto: Stella Dauer)Pequeno mesmo (Foto: Stella Dauer)
Ele é muito compacto, e realmente “todo o computador” está dentro dessa pequena caixa prateada, inclusive fonte, disco rígido e leitor de CD. E mesmo sendo só isso, ele é completo. Fora o que já citamos, que o usuário de PC já tem, não há nada que já não esteja nele. Caso você queira turbinar o mac mini, já pode comprá-lo no site da Apple com mais memória, mais HD e até mais processamento.
Design
A primeira versão do Mac mini lembrava uma caixinha de marmita, com a tampa branca e as laterais prateadas. Essa nova versão é toda prateada, mais achatada, parecendo apenas um bonito gravador de CDs e DVDs. Envolto em alumínio fosco, ele tem cantos arredondados mas arestas bem precisas. Em cima fica a maçã preta e brilhante e, embaixo, a tampa. Na frente há o pequeno corte para a entrada de mídia e um LED que indica se o mac está ligado ou em repouso. Atrás ficam todas as conexões e o botão de energia, que pode dificultar um pouco a vida às vezes.
Mac mini 2010 (Foto: Stella Dauer)Corpo todo em alumínio reciclável (Foto: Stella Dauer)
Na versão anterior a parte de baixo era emborrachada, mas essa tem apenas um plástico preto, que escorrega muito na mesa. Da mesma maneira, abrir a versão anterior do Mac miniera um trabalho para poucos que exigia sangue frio, duas espátulas e sorte. O Mac mini 2010é facílimo de abrir, bastando uma pequena girada na tampa preta que fica na parte de baixo.
Tirando essa tampa você tem acesso à única coisa que a fabricante aconselha melhorar, a memória. Para acessar o restante – como HD e leitor de mídia – são outros quinhentos, não dá nem para imaginar como fazer isso sem a ajuda de uma assistência técnica. Típico da Apple.
A fonte, que na versão branquinha era separada da máquina, localizada no cabo de energia, agora fica dentro do Mac. Isso o deixou mais pesado, porém mais portátil. Se você não se preocupar com o HD, pode facilmente colocá-lo na mochila e carregá-lo por aí.
Seu tamanho é impressionante: 3,6 x 19,7 x 19,7 cm, pesando apenas 1,37 kg. É muito difícil idealizar que todo um computador caiba dentro disso, ainda mais para quem está acostumado a grandes torres pretas ou beges.
Conexões
A Apple é bem muquirana nesse quesito. Buscando levantar e derrubar modas e padrões, coloca e tira conexões como bem entende. Suas entradas ficam todas elegantemente escondidas na traseira. Lá temos o botão de energia, a entrada para o cabo de energia, Ethernet, FireWire 800 – muito utilizada em HDs mis velozes e câmeras de vídeo –, HDMI, Mini DisplayPort, quatro USB 2.0, slot para cartões SD, entrada de áudio digital óptico e uma entrada para fones. Não há entrada para microfones normais, uma pena.
Mac mini 2010 (Foto: Divulgação)
Esquema de conexões do Mac mini 2010 (Foto: Divulgação)
A Mini DisplayPort é a conexão dos monitores, pouco popular no mercado, exigindo a compra de adaptadores para VGA e DVI. Se quiser, pode utilizar um monitor DVI com o adaptador HDMI-DVI incluso, mas os outros adaptadores custam em média R$ 100 cada. A conexão HDMI também permite que se conecte o Mac mini direto na TV.
Mac mini 2010 (Foto: Stella Dauer)
Conexões ficam discretas na traseira preta (Foto: Stella Dauer)
Ele é completo nas conexões sem fio. Possui Wi-Fi integrado com especificação 802.11n e compatível com IEEE 802.11a/b/g. Também há o Bluetooth 2.1 + EDR, que funciona tanto para transmissão de arquivos como com mouses, teclados e outros acessórios sem fio. Praticamente qualquer dispositivo que você conectar via USB, cabo de áudio ou tecnologia sem-fio Bluetooth, funcionará no Mac pois ele vem com milhares de drivers de dispositivos.
Processamento
Para o tamanho que tem, o Mac mini engana. Nem parece que dentro dele há um processador Intel Core 2 Duo de 2,4 GHz (há também a possibilidade de obter um de 2,66 GHz) rodando. O modelo básico vem com apenas 2 GB de memória RAM, mas você pode fazer um upgrade na hora da compra ou trocar você mesmo – é extremamente fácil –, colocando até 8 GB nele. Aí sim.
Ele possui também processadores gráficos NVIDIA GeForce 320M – o mesmo que o MacBook – e 3 MB de cache L2 compartilhados. O HD padrão é de 320GB, mas você já pode escolher na hora da compra um de 500GB.
Mac mini 2010 (Foto: Stella Dauer)Para trocar a memória, basta girar a tampa (Foto: Stella Dauer)
Essa configurações levam a uma conclusão: ele é potente, mas não extremamente potente. Seu processador é parrudo – mesmo não sendo os novos da série i da Intel –, mas sua placa de vídeo é compartilhada.
mini aguenta bem alguns jogos relativamente pesados como Doom 3, Call of Duty 4 e Quake 4. Da mesma forma, ele trabalha bem com edição de vídeo simples. Usamos o software iMovie da Apple e notamos uma melhoria na velocidade de edição da última versão para essa. Softwares de design funcionam perfeitamente bem.
Depois de muito ser azucrinada pelo Greenpeace, a Apple trabalhou para transformar suas máquinas em objetos “eco-friendly” e a versão 2010 gasta até 25% menos energia do que seu antecessor. Ele também não tem PVC, BFR ou chumbo, seu gabinete é reciclável e seu funcionamento atende aos requisitos do ENERGY STAR 5.0. Chique e ecológico.
Mac mini 2010 (Foto: Stella Dauer)Dá pra instalar Windows nele?
Dá sim, apesar de ser sacrilégio. Brincadeiras à parte, é totalmente possível instalar qualquer versão do Windows 7 – inclusive a Ultimate – e até de outras séries da Microsoft como Vista e XP. Se quiser colocar Linux, sem problemas também.

Sem borracha ou fixação, o Mac mini escorrega pela mesa (Foto: Stella Dauer)
É possível inclusive manter os dois sistemas nele, seja particionando o HD em dois e instalando um sistema através do Boot Camp ou virtualizando o Windows por programas como VMware ou Parallels.
Softwares e mídia
Outro forte do Mac mini são as mídias e entretenimento. Graças à conexão HDMI e ao seu tamanho, é fácil levá-lo para a sala, plugá-lo em sua TV de alta definição e assistir filmes e seriados direto do bichinho. Ele se torna um media center, ainda mais se utilizado junto ao controle remoto – vendido separadamente – e o aplicativo Front Row, especial para navegação de arquivos de mídia.
O som melhorou bastante de uma versão para outra, mas ainda assim o mini não empolga no áudio. Suas caixinhas são pequenas e não possuem saída própria, utilizando o próprio gabinete para aumentar a reverberação. Já é até possível escutar músicas sem o fone de ouvido, mas não de forma muito confortável.
De fábrica ele já vem lotado de aplicativos úteis. Seu sistema é o Snow Leopard 10.6.4, pouco antes do 10.6.8, última atualização antes do novo sistema 10.7 Lion. Além disso, ele vem com o pacote iLife, uma suíte de aplicativos perfeita para o usuário doméstico, que inclui iPhoto para gerenciar fotos, iMovie para fazer vídeos caseiros, GarageBand para se aventurar na composição de músicas e o iWeb, que ajuda a montar um belo site em minutos.
Ele também vem com outros programas como iTunes, Time Machine – para becape –, Spaces, Spotlight, Dashboard, Mail, iChat, Safari, Agenda, QuickTime, iCal, Reprodutor de DVD, Photo Booth, Front Row e outros. Todos legais.
Ficha Técnica
Sistema operacionalSnow Leopard 10.6.4
ProcessadorIntel Core 2 Duo de 2,4 GHz, ou até um de 2,66 GHz
Memória RAM2 GB, expansível até 8 GB
VídeoCompatilhada
Mídia óticaCD e DVD, leitura e gravação
Armazenamento320GB ou 500 GB
Dimensões3,6 x 19,7 x 19,7 cm
Peso1,37 kg

Samsung Nexus S


Parte frontal do Nexus S (Foto: Stella Dauer)A linha Nexus é composta por aparelhos fabricados graças à parceria da Google com duas empresas de telecomunicações, até agora HTC (responsável pelo primeiro Nexus) e Samsung (que produziu este modelo e o último, o Galaxy Nexus). Esses smartphones recebem atenção especial da Google e são sempre atualizados com as últimas novidades da plataforma.
Parte frontal do Nexus S (Foto: Stella Dauer)

Design
A Samsung não costuma decepcionar no design. A frente do Nexus S é linda, toda escura e sem qualquer botão físico, podendo ser vistos apenas o falante e a câmera frontal com a tela desligada. Quando ligado aparecem os quatro botões de toque padrão do Android: voltar, menu, pesquisar e home (cada marca põe esses botões em uma ordem diferente). A tela é curvada, se adaptando melhor a um encaixe com o rosto.
Já a parte de trás não impressiona muito e é bem semelhante ao Galaxy 5, um modelo mais simples da Samsung. A traseira é feita de plástico preto brilhante, levemente curvado, com a inscrição Google e Samsung ocupando espaço com a câmera, o flash e outro altofalante. No geral, tem-se uma ligeira sensação de acabamento ruim, mas a pegada resolve isso.
A traseira é de plástico brilhante preto, lembra o Galaxy 5 (Foto: Stella Dauer)A traseira é de plástico brilhante preto, lembra o Galaxy 5 (Foto: Stella Dauer)
Nos lados, temos os botões de volume e de energia, enquanto embaixo fica a conexão microUSB, o microfone e a entrada padrão para fones (pouco conveniente). Seu peso é de 130 gramas. Não é muito leve, comparado a outros modelos.
Tela
A tela é especial. Além de vir com a tecnologia Super AMOLED – com brilho e contrastes notáveis –, trata-se de uma Contour Display, a tecnologia da Samsung que deixa a tela levemente curvada, ideal para digitar, com uma ajuda da elevação no plástico da traseira. Não é nada que mude muito a ergonomia e o uso do aparelho, mas o resultado é um design mais bonito. Mesmo sob a luz do sol ele proporciona uma ótima visualização e não perde cores ou leitura, bastando apenas colocar o brilho no máximo.
Comparação entre a tela do Nexus S e a tela NOVA display, do LG optimus Black P970 (Foto: Stella Dauer)Comparação entre a tela do Nexus S e a tela NOVA display, do LG Optimus Black P970 (Foto: Stella Dauer)
A tela de 16 milhões de cores tem 4 polegadas de tamanho, além de ser multitoque, capacitiva, e vir com proteção oleofóbica, facilitando a limpeza das digitais, ainda que não as evite. A resolução é de apenas 480 x 800 pixels (WVGA), e não há "Gorilla Glass" (que daria uma proteção extra contra riscos acidentais). A tela boa e não há do que reclamar, mas ao lembrar que o Atrix da Motorola tem 540 x 960 pixels, sentimos um certo pesar. Podia ter um pouco mais.
Sistema operacional
Aqui temos uma das melhores características do Nexus S. Ele já veio de fábrica com a versão 2.3 Gingerbread do Android – recentemente atualizada para a 2.3.6; e já está cotada para receber o novo Ice Cream Sandwich. Mais atual impossível. Como haviamos dito no início, a Google dá uma atenção especial à linha Nexus, então ele ainda receberá as atualizações mais rapidamente do que outros aparelhos, e por mais tempo. O mesmo vale para novos aplicativos e novas features em apps já instalados.
Por ser um aparelho “da Google”, encontramos um sistema bem puro, sem qualquer modificação da fabricante – e a Samsung, com sua interface TouchWiz, costuma modificar bastante seus aparelhos. O Nexus S entrega um sistema sóbrio, com uma interface séria e elegante, do jeito que o Android foi projetado.
Internamente ele já vem recheado com aplicativos da Google e tem suporte a VoIP nativo, mas não possui nada de muito especial. Alguns detalhes como o brilho laranja quando chegamos ao final de uma lista, o desligar igual ao de uma TV de tubo e a barra de navegação em preto deixam o sistema ainda mais legal.
Usabilidade
Para quem já lida com o sistema Android, pegar um Nexus S pela primeira vez não trará nenhuma dificuldade de uso. Quem não conhece, no entanto, vai demorar um pouco a se acostumar, mas o sistema é fácil de se operar. A Google se esmera para deixar o Android cada mais mais fácil e simples, pronto para competir com o iOS, mas sem perder aquele "quê" característico de geek.
A versão 2.3 traz boas melhorias. Além das sutilezas que já mencionamos no tópico anterior, outras coisas foram inseridas: comandos, buscas e escrita por voz foram aprimorados, sendo possível executar uma série de comandos e escrever mensagens inteiras apenas falando (já funciona bem com Português).
O teclado e a escrita também foram aprimorados. As teclas estão mais espaçadas, e é um pouco diferente escrever nele (comparado com outras versões). Em vez de apertar uma letra e soltar para ver os acentos e opções, agora é preciso mantê-lo pressionado e arrastá-lo em direção ao acento, parecido com o do iPhone. A seleção de texto também está mais prática e mais simples. Utilizá-lo com o app Swype é muito bom.
As cinco janelas disponíveis na tela inicial permitem que se insira atalhos, aplicativos e widgets de muita utilidade. A barra de notificações é útil também. A sensibilidade do toque é suave, e navegar pelos aplicativos é fácil, embora uma organização em categorias – como as que a LG utiliza – caísse muito bem.
Hardware e processamento
Temos aqui um ótimo – mas não maravilhoso – conjunto de processamento. O Nexus S abriga em seu interior um processador de 1GHz Cortex A8 Hummingbird da Samsung. Ele não tem dois núcleos como os Tegra 2 do Atrix e do Galaxy S II, mas se sai muito bem com o 2.3 Gingerbread.
O Samsung Nexus S também não tem muita RAM: apenas 512MB (celulares top de linha já estão vindo com 1GB). Mas essa quantidade também mostra-se suficiente. Além de tudo, ele também possui GPU PowerVR SGX540 dedicada.
Sob esse conjunto, o Nexus S apresenta um desempenho rápido e eficaz. Não há engasgos, travas, soluços,... nada! Funciona bem com todos os jogos – de Angry Birds à NFS Shift –, passa filmes, navega na internet e sustenta vários aplicativos ligados ao mesmo tempo. Mas mesmo não sendo o mais potente dos smartphones, seu desempenho geral não nos decepcionou em nada.
A tela de Super AMOLED faz diferença (Foto: Stella Dauer)A tela de Super AMOLED faz diferença (Foto: Stella Dauer)
Quanto às conexões, ele é bem completo: Wi-Fi n/b/g, GPS e A-GPS, Bluetooth 2.1 e Quad-band. Falando em rede, ele já vem desbloqueado de fábrica (uma exigência da Google). Em matéria de sensores, também não deixa a desejar: resposta háptica, giroscópio, acelerômetro, bússola, proximidade e luz.
Outra conexão sem fio que chama a atenção no Nexus S é a NFC (Near Field Communication). Ela ainda está sendo testada em todo o mundo, mas deve ser implementada no ano que vem. Essa é a tecnologia presente nos cartões de transporte público, por exemplo, e permitirá ao usuário pagar e compartilhar dados com o celular - se você deixar o NFC ligado e passar um cartão de transporte próximo a ele, o Nexus S identifica uma “tag”.
Como o sistema é "puro" e não possui modificações, além de vir sempre com o sistema atualizado, ele se saiu muito bem nos testes de benchmark do aplicativo Quadrant Standard. Nos testes ele ficou em primeiro lugar, acima de aparelhos como o Droid X, Galaxy S e Nexus One.
E sem esquecer do básico, ele realiza bem as ligações. O som é claro e alto, e o sensor de proximidade não permite que você faça bagunça durante as chamadas.
Câmera
A Samsung costuma trazer câmeras boas em seus aparelhos, e com o Nexus S não foi diferente. O resultado não é nada comparado a um bom Nokia, mas ele possui mais qualidade que as câmeras dos aparelhos da Motorola ou da LG.
A câmera com sensor de 5 megapixels faz ótimas fotos na luz do dia e em ambientes bem iluminados. Em situações de pouca luz, o granulado aparece, típico de praticamente qualquer câmera de celular, mas as cores até que se mantém e a sensibilidade à luz é boa.
Design arredondado, semelhante ao Galaxy 5 (Foto: Stella Dauer)Design arredondado, semelhante ao Galaxy 5 (Foto: Stella Dauer)
Na traseira, temos um flash LED, mas ele não é muito útil. A câmera ainda possui autofoco e o touch focus, onde se escolhe o ponto focal com um toque na tela. A foto também é tirada assim, já que não há botão físico específico para isso. Além disso, não há zoom, reconhecimento de face ou fotos panorâmicas. São poucos os efeitos de cor e apenas alguns ajustes básicos e cenas (nada que bons aplicativos de fotos - ou a próxima versão do Android - não resolva).
O Nexus S também vem com uma câmera frontal com resolução VGA para videochamadas no Google Talk, por exemplo. E falando em vídeo, uma desvantagem: a câmera traseira faz gravações em 720 x 480 pixels, não chegando a ser nem ao menos HD. Apesar de os smartphones não serem ideais para vídeo, independentemente da resolução, ser HD faria alguma diferença.
Acessórios
A caixa, apesar de ser muito bonitinha, é minimalista. Só encontramos o aparelho, fones intra-auriculares, cabo microUSB, carregador (que só funciona com o cabo USB) e uns poucos papéis. Como não é vendido oficialmente no Brasil, não há acessórios disponíveis para ele por aqui. Na verdade, até lá fora não há muita coisa.
Aplicativos
Ele já vem recheado de aplicativos da Google em suas mais novas versões: Market, Calendário, Gmail, Google Earth, Maps com Navigation (aplicativo em fase Beta que parece um GPS automotivo), Google Talk, Google Voice, Voice Actions e YouTube. Além disso, ele também tem suporte ao Flash 10.3 no navegador (basta instalar do Market); possui o Modo Carro, onde apenas funções pré-escolhidas ficam disponíveis em um menu com grandes botões; e traz o HotSpot, que permite que você use seu Nexus S como um roteador de internet para até 5 dispositivos.
Música e mídia
Para vídeos, é o que se diz sobre as telas de Super AMOLED: assistir filmes nele é uma maravilha. Com o bom processamento, é possível ver filmes sem engasgos. Infelizmente, no entanto, por não possuir processador de dois núcleos e nem saída para TV HD, como a HDMI, não é possível reproduzir vídeos em FullHD (1080p).
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A entrada para fone fica em baixo do aparelho, uma droga (Foto: Stella Dauer)A entrada para fone fica em baixo do aparelho, uma droga (Foto: Stella Dauer)
Para música, o Nexus S trás uma inovação: o Gingerbread dele ganhou o mesmo aplicativo do Honeycomb, o Google Music. O desempenho é melhor do que o player antigo do Android, apesar de ainda não ser lá muito completo. Com uma interface mais bonita, é possível separar seus arquivos por música, artista, coleções e outros. No fone intra-auricular, o som é uma beleza, e não há o que reclamar. Já o som externo é médio, pois o altofalante é pequeno, único, e fica atrás do aparelho, deixando o som alto mas abafado.
Bateria e armazenamento
Aparelho aberto, mostrando a bateria (Foto: Stella Dauer)Aparelho aberto, mostrando a bateria (Foto: Stella Dauer)
A duração da bateria surpreendeu. É possível ficar 12 horas com ele, em uso moderado de internet, sem grandes problemas. Se você (por acaso) deixá-lo no modo avião, é possível ficar longe da tomada por mais de dois dias.
No armazenamento, uma boa e uma má notícia: o Nexus S vem com 16 GB de memória interna, fornecendo um espaço razoável, mas ao contrário dos outros modelos não há espaço para cartões microSD. Por quê? Não sabemos, mas é esquisito e ruim.
Informações
Tela: 4 polegadasResolução de tela: 480 x 800 pixels
Sistema operacional: Android 2.3.6 
GingerbreadRede: GSM/EDGE/3G
Armazenamento: 16GB internos
Câmera: 5 megapixels
Flash: simConectividade: WiFi n/b/g / GPS com A-GPS / Bluetooth 2.1
Sincroniza com PC: sim
Dimensões: 123.9 x 63 x 10.9 mmPeso: 130g
Autonomia de bateria: Até 428h em stand-by / Até 7h em conversação

Itens inclusos: aparelho, bateria, cabo USB, carregador, fones de ouvido e manuais.