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O que muda nos notebooks depois da CES 2012?


A CES 2012 trouxe muita novidade na tecnologia. Mas uma das tendências mais interessantes que a feira apontou foi a consolidação de um novo formato para o velho notebook. A ideia dos ultrabooks, da qual a Intel é a responsável e grande patrocinadora, inclusive financeiramente, veio para ficar e dar vida nova ao mercado de PCs portáteis.

O que é um ultrabook?
Ultrabook da Lenovo (Foto: Divulgação)Ultrabook da Lenovo (Foto: Divulgação)
Em resumo, um notebook, mas com três grandes diferenciais em relação aos produtos anteriores deste nicho: pouco peso, bateria com mais fôlego e hardware potente. Até então, o consumidor tinha duas escolhas em termos de notebooks. Os ultra-portáteis com hardware raquítico, simbolizados pelos netbooks; e aqueles com desempenho bem superior, mas nada portáteis e com baterias que raramente sobrevivem a duas horas de uso.

Há demanda por ultrabooks?

Ela existe e a Intel identificou isso por observar o crescimento de vendas dos laptops da Apple. A linha de MacBook, mesmo os leves Air, aposta em oferecer o melhor hardware possível, portabilidade e boa experiência em termos de sistema operacional. A ideia do ultrabook é posicionar esta nova forma de encarar os PCs móveis como francos concorrentes dos MacBooks.

Então há mercado. Ao ponto de que a Intel, que serve os MacBooks com seus processadores, criar um fundo de US$ 300 milhões para incentivar o desenvolvimento de novos modelos pelos fabricantes parceiros da ideia.

Até que ponto o mercado de ultrabooks irá redefinir os PCs é algo ainda incerto. Mas pode ter certeza de que o notebook convencional, pesado, grande e não tão eficiente assim está próximo de ser substituído definitivamente pelos ultrabooks. O que é algo excelente para o consumidor.

Custo x Benefício
Acer Aspire S5 (Foto: Reprodução)
Qualquer consumidor interessado em adquirir um computador estará sempre interessado em adquirir o melhor sistema e o melhor hardware que puder pagar. E se a ideia é que os ultrabooks sejam tão populares, um bom começo para garantir uma boa entrada dos diversos modelos no mercado é ter certeza de que os preços são competitivos.

A meta da Intel é estabelecer um teto de US$ 1000 dólares a unidade. Este valor é mais do que tudo simbólico. A ideia é que o fabricante consiga desenvolver um bom produto na faixa de US$ 800. Isso ainda não foi possível com a primeira geração de ultrabooks, mas lançamentos previstos para 2012 da Acer, Lenovo, HP e Dell ficarão perto deste valor. Para isso, contam com a ajuda da Intel, que se compromete a subsidiar até US$ 100 por unidade.

Então pense: você precisa de um computador portátil. Pode comprar um netbook bem barato, mas de capacidades limitadas. Pode comprar um notebook maior e parrudo, mas que você não terá conforto em carregar por todo canto. Pode também investir mais dinheiro e apostar nos produtos da Apple. Ou por menos, pode unir tudo que precisa no ultrabook.

Ultrabooks para ficar de olho

A Acer chamou bastante atenção com o Aspire S5, o mais fino do mundo. Ele tem apenas 15 mm no ponto onde é mais espesso. Outros modelos interessantes são o Dell XPS 13 e o HP Spectre. Todos com lançamento agendado para os próximos meses.

Além do S5, a Acer prepara a série Timeline, com modelos que oferece como principal destaque a duração da bateria que pode alcançar 8 horas. Outros fabricantes, como Samsung, Toshiba e LG demonstraram seus modelos.

Outros rumos do mercado de notebooks

yogaLenovo ThinkPad Yoga (Foto: Divulgação)
Os ultrabooks são a grande tendência, mas os fabricantes também mostraram outras apostas. Algo comum é a adoção de um formato híbrido de computador com tablet, fazendo uso das capacidades multiplataforma do Windows 8.

Com a nova interface Metro do sistema operacional da Microsoft será confortável digitar num teclado físico e interagir com uma tela touch. A ideia é oferecer as duas experiências em um único portátil. Um fabricante que se mostrou especialmente confortável com este conceito foi a Lenovo, que apresentou o IdeaPad Yoga: uma mistura de ultrabook com tablet.

Ultrabook é um termo que define um tipo de notebook, assim como netbook. Mas está tão fortemente ligado à Intel que a sua grande concorrente, a AMD, criou um nome diferente para os notebooks ultraportáteis com seus processadores: os ultrafinos. Estima-se que ao longo do segundo semestre os ultrafinos da AMD surgirão no mercado apostando nos chips Fusion.

ARM pode aparecer nos produtos mais baratos

O Windows 8 terá versões para processadores construídos no design da ARM Holdings. Ainda há muita incerteza sobre o desempenho destes processadores em aplicações mais pesadas e até mesmo na disponibilidade de softwares compatíveis com a plataforma.

Esta incerteza tende a fazer chips ARM comuns em notebooks de entrada, ou seja, com preço mais baixo. Chips ARM são famosos pelo baixo consumo de energia e versatilidade. São dois argumentos que certamente serão usados para acelerar as vendas dos dispositivos que usarem os processadores da arquitetura ARM.


Lenovo IdeaPad Yoga, uma mistura entre ultrabook e tablet


A Lenovo apresentou uma novidade que promete revolucionar o mercado: o IdeaPad Yoga. Seu projeto é uma mistura entre um ultrabook com um tablet, rodando o Windows 8 em uma tela multitoque de 13.3 polegadas, que pode ser girada em 360 graus.


Lenovo IdeaPad Yoga (Foto: Divulgação)Lenovo IdeaPad Yoga (Foto: Divulgação)
A novidade foi apresentada em uma coletiva exclusiva para 200 jornalistas em seu showroom na CES 2012, que aconteceu em Las Vegas, Estados Unidos.

Apesar de lembrar os antigos tablet PCs lançados antes do iPad, o novo IdeaPad Yoga é um produto completamente novo e muito interessante, e pode ser usado de quatro formas diferentes, graças ao sistema de dobradiça dupla.

A tela tem uma resolução HD+ (1600 x 900 pixels), e o Yoga vem equipado com um processador Intel, 8GB de RAM e um disco SSD de 256 GB. Ele pesa 1.47 kg e tem 16.9mm de espessura, e conta com uma bateria que dura até 8 horas.
Lenovo IdeaPad Yoga (Foto: Divulgação)Lenovo IdeaPad Yoga (Foto: Divulgação)
O objetivo da Lenovo era criar um produto que juntasse o melhor dos dois mundos, sendo tão bom quanto um notebook para a criação de conteúdo, quanto um tablet para o consumo. Se vai dar certo ou não, é outra coisa!