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LG Optimus Black P970 é top de linha, com economia


Depois de lançar aparelhos mais simples com o Android embarcado, a LG preparou o terreno para o Optimus 3D e lançou o smartphone LG Optimus Black P970, um possível concorrente ao Samsung Galaxy S II e ao Motorola Atrix, com tecnologia de tela Nova Display e uma espessura bem fina.
Design
Nada impressiona muito no Black. Ele é bem fino, com 9,2 milímetros de espessura, mas não tanto quanto o Galaxy S II. Seu design é sóbrio, elegante, com a frente coberta toda por vidro e a traseira de plástico preto fosco, trazendo uma pequena impressão da marca de um lado e o logotipo da Google e a câmera do outro. Uma pequena saída de som também é visível.
LG Optimus Black P970, um display simples e discreto (Foto: Stella Dauer)LG Optimus Black P970, um display simples e discreto (Foto: Stella Dauer)
O legal do P970 é que ele vem com mais duas capinhas (uma rosa brilhante e cintilante e uma branca, semelhante), caso você não aprecie o visual preto dele. Ele é leve, pesa apenas 113 gramas, e possui poucos detalhes na carcaça. Em cima, ficam a entrada padrão para fones, conexão microUSB protegida por uma tampinha deslizante e o botão de energia.
Além desse, só vemos botões na lateral esquerda, de volume, e o “G”, do qual vamos falar abaixo. Na frente, todos os quatro botões padrões do Android são de toque e ficam apagados quando o telefone está em repouso. Embaixo, só há o microfone.
Tela
A tela multitoque do P970 é bem confortável. São 4 polegadas e 16 milhões de cores em uma definição de 480 x 800 pixels, com as tecnologias Gorilla Glass e IPS LCD, que visa melhorar a leitura mesmo em ângulos complicados. Ela é brilhante e com boa definição, e praticamente não se vê os pixels.
Comparação entre a tela do Nexus S e a tela NOVA display, do LG optimus Black P970 (Foto: Stella Dauer)Comparação entre a tela do Nexus S e a tela NOVA display, do LG optimus Black P970 (Foto: Stella Dauer)
Nela, temos o lançamento da LG: a nova tecnologia NOVA display, que chega para competir com o Super AMOLED Plus do Samsung Galaxy S II, e com o Retina Display do iPhone 4. Ela é realmente mais brilhante do que as telas anteriores da empresa, mas ainda não bate suas concorrentes.
A tela se sai muito bem em brilho e também em economiza energia, mas ainda não possui as cores e a mesma capacidade de leitura que as outras. Já é um começo para a LG, mas ainda será preciso mais empenho.
Sistema operacional e usabilidade
O Android embarcado nesse smartphone é a versão Froyo 2.2.2. Por que a LG não aproveitou e colocou a 2.3? Isso traria mais desempenho para o Black. No exterior, já está disponível o upgrade.
No quesito sensor, ele está bem munido. Possui acelerômetro, sensor de proximidade, compasso e controles sensíveis ao toque, como veremos mais abaixo.
A interface é a Optimus UI 2.0 da LG, que mexe bastante no visual original do Android, mas também traz algumas espertezas que o deixam mais prático. Uma das melhores coisas é a organização da área de aplicativos, que pode ser personalizada. São várias categorias pré criadas, mas ela também pode ser criada pelo usuário. Isso facilita muito na hora de dividir os jogos, multimídia, utilidades e outros. De qualquer forma, também é possível manter a organização tradicional por páginas e por ordem alfabética. Assim como nos outros aparelhos da LG, é possível trocar a fonte da interface, dentre 7 opções.
Traseira discreta e sóbria (Foto: Stella Dauer)Traseira discreta e sóbria (Foto: Stella Dauer)
Outras coisas destacam a interface. Para visualizar todas as homes disponíveis – 7 ao total – basta realizar o pinch-to-zoom, o 'beliscão' na tela. A área de notificação é completa e traz os widgets de controle padrão do Android, e também de controle das músicas. Virar o telefone com a tela para baixo desliga alarmes, silencia ligações e pausa vídeos. Bater delicadamente na lateral do P970 faz com que ele passe à próxima foto, e mexe no cursor do campo de texto.
Há também o botão “G”, localizado na lateral. Com ele apertado você navega entre as homes, dá zoom e passeia por uma página via movimento, no navegador. O mesmo “passeio” pode ser feito na galeria de fotos. Se o telefone estiver travado, basta ligar a tela, pressionar o botão “G” e chacoalhar o aparelho. Isso fará com que o P970 seja levado direto à câmera. Esse mesmo chacoalhar junto com o botão pode atender e encerrar ligações, entre outras coisas.
O teclado de toque é confortável, possui resposta háptica e ocasiona poucos erros de digitação, principalmente quando segurado com as duas mãos. Na horizontal, as teclas ficam espaçadas, tornando a tarefa de se digitar no smartphone ainda melhor de ser feita.
Hardware e processamento
Há um processador poderoso nele. Um Cortex-A8 TI OMAP 3630 chipset de 1GHz roda no Black, mas infelizmente ele só possui um núcleo (aparelhos concorrentes já são dual-core). A memória RAM é de 512MB, normal para um aparelho assim. Poderia ser 1GB, mas seria pedir demais.
Em nossos testes, utilizando o aplicativo gratuito de benchmark Quadrant Standard, ele ficou acima apenas do Galaxy S, modelo antigo da Samsung. No uso geral, nenhuma dessas características atrapalhou o funcionamento do aparelho, e todas as tarefas normais puderam ser realizadas satisfatoriamente, como checagem de emails e jogos mais simples. Até os mais pesados, como Asphalt, rodaram sem engasgos. E, para deixar todos felizes, o Black tem suporte a Flash.
Não é fino como o Galaxy S II, mas ainda é bonito (Foto: Stella Dauer)Não é fino como o Galaxy S II, mas ainda é bonito (Foto: Stella Dauer)
Em matéria de conexões, como todo Android, ele vem completo. Tem Wi-Fi 802.11 b/g/n, GPS com suporte A-GPS, Bluetooth v2.1 com A2DP e EDR – além de transmitir dados, se conecta a periféricos –, DLNA e capacidade de atuar como hotspot Wi-Fi. Ele é 3G e quad band.
Nele também há a tecnologia Wi-Fi Direct, que começará a pipocar nos próximos bons smartphones (já está presente no Galaxy S II). Essa tecnologia permite que um dispositivo se conecte a outro sem precisar de um hotspot Wi-Fi. Com ela é possível obter uma conexão 20 vezes mais veloz do que a do Bluetooth, e só é preciso um aparelho com a tecnologia para se conectar até oito dispositivos.
Câmera
A LG colocou uma boa câmera, mas não muito caprichada. Seu sensor é de 5 megapixels e ela possui autofoco e flash de LED. Não há botão exclusivo para foto, mas tudo tem que ser feito pela tela. A interface é bonitinha, mas poucas funções úteis ficam de fácil acesso. Se o zoom pode ser feito pelo botão de volume, por que um botão para ele na interface? Para escolher foco, modos de cena e efeitos de cor é preciso recorrer às configurações.
A câmera tem diversos efeitos de cor, como Sépia, Preto e Branco, Negativo, Vívido, Sépia negativo, Azul, Relevo e Solar, além de possuir geolocalização e detecção de sorrisos. Uma vantagem é sua câmera frontal, que tem qualidade de 2 megapixels (geralmente o que encontramos em outros aparelhos é VGA). Isso melhora possíveis fotos e ligações por vídeo. Uma função chamada Modo de Disparo oferece coisas como panorama, desfoque e disparo contínuo.
Proteção plástica para conexão microUSB (Foto: Stella Dauer)Proteção plástica para conexão microUSB (Foto: Stella Dauer)
As fotos são razoáveis. Geralmente ficam boas com bastante luz e perdem um pouco de qualidade com menos iluminação, contando com cores bem equilibradas. Entretanto, este não é um smartphone para amantes de fotografia.
Na hora de gravação de vídeo, um pouco de confusão: apesar de vir com a ótima função de foco durante o vídeo e de ter gravação de áudio interessantes, algo fica errado na reprodução. Ele faz vídeos em HD simples (720p) em formato 3GP, mas quando passado para o computador, ele sai totalmente do formato widescreen 16:9, e fica muito mais esticado.
Acessórios
Além do celular, juntamente com sua bateria e cartão, encontramos um cabo USB, que também serve para o carregador de tomada. Também há as duas capinhas extras, fones de ouvido com botão para atender chamadas e manuais. Tudo em uma caixa compacta, bem pequena para um smartphone.
Acessórios da caixa: fones brancos e três capinhas (Foto: Reprodução)Acessórios da caixa: fones brancos e três capinhas (Foto: Reprodução)
Aplicativos
Entre os aplicativos disponíveis está a suíte Polaris Office, que possui capacidade de visualização e de edição. A LG também já embute no aparelho apps para o Facebook, MySpace e Twitter.
Há os apps padrões, como Google Search, Maps, Gmail, YouTube, Google Talk, contatos, mensagens, calendário e outros. Gravador de voz, alarme e modo carro também.
Há ainda alguns apps específicos, como o RemoteCall, capaz de controlar o aparelho à distância, e também notas, notícias, finanças e o LG World, um atalho para os aplicativos da empresa. Os widgets são bem variados e, apesar de grandes, úteis.
Música e mídia
Ele vem com rádio FM estéreo com a tecnologia RDS, que traz informações sobre a estação, música e artista, etc. O rádio funciona com o áudio externo, mas precisa dos fones como antena. O tocador é o mesmo de sempre, mas parece que a LG aparou algumas pontas. Pequenas melhoras na interface o deixam bem melhor do que a versão original do Android.
O áudio externo dele é ruim. Não que se espere algo ótimo de um smartphone, mas a pequena saída de áudio na lateral foi mal pensada, e ele fica parecendo um radinho de pilha sem o menor ajuste. O tocador possui equalizador com mais de 10 opções diferentes, mas a que ficou menos pior foi a Dolby Mobile. Os fones de ouvido intra-auriculares que acompanham o Black são muito bons, embora ligeiramente abafados. Mesmo assim, têm um bom estéreo e volume bem alto.
O LG Optimus Black roda uma série de formatos de vídeos nativamente. Seja o 3GP, MP4 e também WMV e AVI utilizando DivX e XviD. Ele passou vídeos em 720p (HD simples) de forma suave, mas por causa de seu processador de apenas um núcleo, não roda vídeos em Full-HD (1080p). Também por causa disso, ele não possui qualquer conexão HDMI.
Bateria e armazenamento
Uma boa vantagem que o P970 possui é a sua duração da sua bateria. Graças à tecnologia do display NOVA, esse aparelho consegue ficar ligado muito mais tempo longe da tomada do que o normal para aparelhos Android. Em nossos testes, com 3G e Wi-Fi ligado o dia inteiro, a bateria durou praticamente 12 horas. Um ótimo rendimento.
A tela NOVA Display economiza bateria (Foto: Stella Dauer)A tela NOVA Display economiza bateria (Foto: Stella Dauer)
O armazenamento dele não é lá aquelas coisas, mas é suficiente. Ele vem com 2GB de memória interna - bem longe dos 8GB que são disponíveis em outros aparelhos, mas nada muito pequeno -, das quais apenas um giga está disponível para o usuário. Como a LG envia junto um cartão microSD de 4GB, fica tudo bem. Aliás, ele aceita cartões de até 32GB.

Informações
Tela:4 polegadas
Resolução de tela:480 x 800 pixels
Sistema operacional: Android 2.2.2 Froyo
Rede:GSM/EDGE/3G
Armazenamento:2GB internos + microSD de 4GB
Câmera:5 megapixels
Flash:sim
Conectividade:WiFi n/b/g / GPS com A-GPS / Bluetooth 2.1
Sincroniza com PC:sim
Dimensões:122 x 64 x 9,2 mm
Peso:113g
Autonomia de bateria:Até 375h em stand-by / Até 6h em conversação
Itens inclusos:aparelho, bateria, cabo USB, carregador, duas capinhas extras, fones de ouvido e manuais

HP redesenha linha Envy e deixa os laptops com a cara do MacBook


Se há uma coisa com a qual a Apple consegue seduzir os consumidores é o design. Tanto que seus produtos costumam servir de influência até para os concorrentes, algumas vezes até gerando denúncias de plágio. Pois a HP não se preocupou muito com possíveis questões jurídicas ao apresentar a reformulação da linha de laptops Envy nesta quarta-feira (16): os aparelhos são a cara do MacBook.

Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)
Nomeados de acordo com os respectivos tamanho de tela, o Envy 15, o Envy 17 e o Envy 17 3D apresentam visual alumínio prateado, touchpad grande e teclado com botões no formato chiclet, com cantos arredondados. Claro, segundo a HP, o design antigo da linha era "muito masculino", mesmo com temas florais, enquanto o novo seria mais "neutro".

Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)
Há alguns pequenos detalhes, como botão de liga/desliga, a linha avermelhada em volta do teclado e o disco para volume no lado direito - inspirado na linha Beats -, que o deixam levemente diferente dos MacBooks. E, sim, a linha Envy roda Windows 7, então não espere nada semelhante ao Mac OS/X Lion.

Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)
Estabelecidas as diferenças, vamos às especificações: o Envy 15 vem com tela Radiance de 15,6 polegadas de resolução Full HD (1080p). Já o Envy 17 vem com display de 17,3 polegadas e a mesma quantidade de linhas de alta definição, mas em um painel TN, enquanto o irmão menor conta com a tecnologia IPS para maiores ângulos de visão (mesma utilizada no iPad).

Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)
O teclado possui iluminação LED individual para cada botão, com sensores de proximidade para acender as teclas apenas quando há alguém por perto. Legal para poupar energia.

No hardware, o Envy 15 conta com processador Intel Core i5-2430M, 6 GB de RAM, disco rígido de 500 GB e 7.200 RPM, Bluetooth, Intel Wireless Display, gravador de DVD e placa gráfica AMD Radeon HD. Ele conta com portas HDMI, DisplayPort, dois conectores USB 3.0 e um de 2.0. A bateria é de oito células de 76 Wh, capaz de proporcionar nove horas de diversão.

Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)Envy HP. (Foto: Reprodução/ Engadget)
Já o Envy 17 conta com CPU semelhante, mas com HD de 750 GB e bateria de seis células de 91 Wh, com 9 horas e 30 minutos de autonomia. Há ainda um DisplayPort e uma porta USB 3.0 a mais. Na versão Envy 17 3D, a RAM sobe para 8 GB e o drive passa a ser um Blu-ray, além de vir de fábrica com um par de óculos de fechamento ativo para ver as três dimensões sem dor de cabeça.

Toyota cria bicicleta capaz de ler a mente e monitorar os batimentos cardíacos


A bicicleta PXP tem o design inspirado no carro Toyota Prius (detalhe). (Foto: Divulgação)A bicicleta PXP tem o design inspirado no carro Toyota Prius (detalhe). (Foto: Divulgação)
Se o design de um carro fosse “transferido” para uma bicicleta, como ela seria? A Toyota, em parceria com a empresa Parlee e engenheiros da Deeplocal, criou a bicicleta PXP (Prius x Parlee) - a versão de duas rodas do carro híbrido Toyota Prius, mas com uma diferença bem básica: essa bicicleta pós-moderna e motorizada é guiada com o “poder da mente”.

O capacete permite ao usuário trocar a marcha por meio de neurotransmissores. (Foto: Divulgação)O capacete permite ao usuário trocar a marcha por
meio de neurotransmissores. (Foto: Divulgação)
Usando um capacete especial, é possível trocar a marcha da bicicleta sem usar um músculo sequer. Ao pensar em “Shift up” ou “Shift down”, a marcha aumenta ou reduz a velocidade automaticamente. A tecnologia envolvida, ao contrário do que pode parecer, é relativamente simples.

O capacete permite ao usuário trocar a marcha por meio de neurotransmissores. Isso se tornou possível com a instalação de um iPhone que usa um aplicativo especial. O software monitora, além da velocidade e o ritmo empregado no trajeto percorrido, o batimento cardíaco, as ondas cerebrais e até mesmo os hábitos do ciclista. Isso quer dizer o aplicativo pode memorizar trajetos.

Os que possuem dificuldade em se concentrar não precisam se preocupar. A função de “ler a mente” pode ser desativada e o controle do trajeto e a velocidade da bicicleta passam a ser feitos com simples toques na tela do iPhone.

Um software no iPhone monitora os batimentos cardíacos e memoriza trajetos. (Foto: Divulgação)Um software no iPhone monitora os batimentos cardíacos e memoriza trajetos. (Foto: Divulgação)
Da mesma forma que o carro Prius, a PXP foi pensada de maneira a facilitar o uso, por isso foi montada seguindo um modelo aerodinâmico. Feita totalmente de fibra de carbono, a bicicleta foi testada nos túneis de vento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Ainda não há previsão de lançamento da PXP.